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Samba de raiz? “Vai no Bixiga pra ver”

Grupo Madeira de Lei se reúne todas as sextas-feiras para tocar o melhor do samba

Por Vivian Fernandes

 

Crédito: Rafael Stedile
Grupo Madeira de Lei, no bairro do Bixiga

Para quem tem o samba no pé e para aqueles que estão no time dos cantores de botequim, a roda que acontece toda sexta-feira no bairro do Bixiga é sempre uma boa pedida.

O encontro reúne sambistas de primeira, moradores da região, jovens, idosos, famílias e apreciadores do ritmo brasileiro de todos os cantos da cidade e do país. A Velha Guarda da Vai-Vai e de outras escolas, como Rosas de Ouro, membros de grupos teatrais, universitários e o pessoal da academia de ginástica marcam presença.

O grupo Madeira de Lei, liderado pelo mestre Namur, dá o tom do encontro semanal. Com 39 anos de história, o grupo havia parado por um tempo, tendo retomado a atividades há cinco anos. Namur, Zezinho e Reinaldo Moura lamentavam que o bairro ficava parado depois que acabava o ensaio da Vai-Vai para o carnaval e decidiram reunir novamente o Madeira de Lei.

Começou com poucas pessoas participando, a maioria de amigos que, aos poucos, foram chamando outros amigos. De repente, começa a chamar a atenção.

“O samba de raiz do Madeira de Lei, tocado na calçada, atrai gente de fora. A pessoa pode tocar com o grupo, cantar com o grupo, é aberto para todo mundo participar”, diz Carla Borges, uma das organizadoras da roda. Um ambiente fraterno e muito feliz, na definição da organizadora.

O samba acontece às sextas-feiras há cinco anos. Quem quiser sentir um pouco mais do clima do bairro, beber uma cerveja e ouvir um samba de primeira, marque na agenda todas as sextas-feiras na esquina das ruas Treze de Maio com Conselheiro Carrão, no conhecido Bar do Gilson (nome oficial Bar Brothers), das 20h às 23h30.

É na rua e de graça, para quem quiser acompanhar. E lá, dezenas de pessoas se reúnem para entoar “Quem nunca viu o samba amanhecer. Vai no Bixiga pra ver, vai no Bixiga pra ver...”.

Samba de Lei

No repertório do Madeira de Lei, estão clássicas do samba de Cartola, Noel Rosa, Adoniram Barbosa, João Nogueira, Roberto Ribeiro, Nelson Cavaquinho, passando por Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Sombrinha, Jorge Aragão, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, entre outros sucessos do samba.

Quem conduz o grupo é Namur (tamborim e voz). Nome de peso da Escola de Samba Vai-Vai, ele é o compositor do samba do primeiro título de campeã da Vai-Vai como Grêmio Recreativo. Junto no Madeira de Lei estão Soré (pandeiro), Chiquinho (tantan e voz), Reinaldo Moura (cavaco e voz), Zezinho (reco-reco) e André (violão).

Como não poderia deixar de ser no tradicional bairro italiano do Bixiga, ao lado do bar onde acontece o samba tem uma pizzaria, que serve também as mesas de quem está na roda de música. Para quem preferir, há o churrasquinho do argentino Carlos, que além de carne bovina, vende espetinho de frango, linguiça, queijo e kafta, sozinhos ou no pão, que sai por R$ 3,5. Para acompanhar, vinagrete e o típico molho argentino chimichurri.

Por Vivian Fernandes

 

Para quem tem o samba no pé e para aqueles que estão no time dos cantores de botequim, a roda que acontece toda sexta-feira no bairro do Bixiga é sempre uma boa pedida.

O encontro reúne sambistas de primeira, moradores da região, jovens, idosos, famílias e apreciadores do ritmo brasileiro de todos os cantos da cidade e do país. A Velha Guarda da Vai-Vai e de outras escolas, como Rosas de Ouro, membros de grupos teatrais, universitários e o pessoal da academia de ginástica marcam presença.

O grupo Madeira de Lei, liderado pelo mestre Namur, dá o tom do encontro semanal. Com 39 anos de história, o grupo havia parado por um tempo, tendo retomado a atividades há cinco anos. Namur, Zezinho e Reinaldo Moura lamentavam que o bairro ficava parado depois que acabava o ensaio da Vai-Vai para o carnaval e decidiram reunir novamente o Madeira de Lei.

Começou com poucas pessoas participando, a maioria de amigos que, aos poucos, foram chamando outros amigos. De repente, começa a chamar a atenção.

“O samba de raiz do Madeira de Lei, tocado na calçada, atrai gente de fora. A pessoa pode tocar com o grupo, cantar com o grupo, é aberto para todo mundo participar”, diz Carla Borges, uma das organizadoras da roda. Um ambiente fraterno e muito feliz, na definição da organizadora.

O samba acontece às sextas-feiras há cinco anos. Quem quiser sentir um pouco mais do clima do bairro, beber uma cerveja e ouvir um samba de primeira, marque na agenda todas as sextas-feiras na esquina das ruas Treze de Maio com Conselheiro Carrão, no conhecido Bar do Gilson (nome oficial Bar Brothers), das 20h às 23h30.

É na rua e de graça, para quem quiser acompanhar. E lá, dezenas de pessoas se reúnem para entoar “Quem nunca viu o samba amanhecer. Vai no Bixiga pra ver, vai no Bixiga pra ver...”.

Samba de Lei

No repertório do Madeira de Lei, estão clássicas do samba de Cartola, Noel Rosa, Adoniram Barbosa, João Nogueira, Roberto Ribeiro, Nelson Cavaquinho, passando por Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Sombrinha, Jorge Aragão, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, entre outros sucessos do samba.

Quem conduz o grupo é Namur (tamborim e voz). Nome de peso da Escola de Samba Vai-Vai, ele é o compositor do samba do primeiro título de campeã da Vai-Vai como Grêmio Recreativo. Junto no Madeira de Lei estão Soré (pandeiro), Chiquinho (tantan e voz), Reinaldo Moura (cavaco e voz), Zezinho (reco-reco) e André (violão).

Como não poderia deixar de ser no tradicional bairro italiano do Bixiga, ao lado do bar onde acontece o samba tem uma pizzaria, que serve também as mesas de quem está na roda de música. Para quem preferir, há o churrasquinho do argentino Carlos, que além de carne bovina, vende espetinho de frango, linguiça, queijo e kafta, sozinhos ou no pão, que sai por R$ 3,5. Para acompanhar, vinagrete e o típico molho argentino chimichurri.